Quando estamos fora do Brasil, quando faz muito frio, casacos de pele são usados muito mais do que por uma questão estética, mas por necessidade.
Afinal, o frio é de matar. Porém nestes mesmos lugares existe a calefação funcionando a todo vapor dentro de todos os estabelecimentos. O que nos permite tirar o casaco em cada lugar onde chegamos. E ali estar com uma roupa totalmente meia-estação. Aqui já não bem assim – portanto muitas pessoas continuam portando seus casacos em recintos fechados.

E tenho que ser justo com vocês: isto não é elegante. Esteja prevenida com uma roupa quente e agradável, composta de suéteres, écharpes, pashminas, mas que lhe permita sempre tirar um casaco mais pesado ao entrar em algum recinto.

E o vestir e desvestir de um casaco também tem suas regras. Espero que sempre exista um cavalheiro por perto, pronto para auxiliar uma dama a colocar seu casaco, primeiro oferecendo um braço, e depois o outro. Afinal, não é uma camisa de força. Da mesma maneira, na hora de tirar o casaco, este é o procedimento.

Dica importante: não pendure seus casacos nas costas da cadeira. Uma gota de vinho ou algum respingo de fondue ou raclette podem significar a ruína total. Portanto, dobre-o do avesso – em geral os forros são belíssimos – e coloque-o sobre uma cadeira adicional.

Tudo isso fica minimizado se o lugar possuir uma chapelaria. Só um detalhe: é famosa a cena, em grandes festas, onde uma lulu mais esperta sai com a sua preciosidade e deixa “aquele lá”, que ela possuia, para você.

Sem extremismos: use o que você tem com responsabilidade, não compre jamais um casaco de pele sem o certificado de permissão; faça uso dos sintéticos que estão um arraso, e mais ainda – se esta questão lhe incomoda muito, não podemos esquecer dos lindos mantôs de cashmere, os sobretudos de alpaca e as peças criativas e maravilhosas que podem ser feitas com duas agulhas e alguns novelos de lã. Quem sabe até por você mesma! Bom inverno!