O cafézinho é parte integrante do imaginário nacional. A grande maioria não consegue conceber não oferecer um para uma visita, pessoal ou profissional. E logo após uma refeição é quase um ritual.

Afirmam que sua origem se remete a Etiópia na região de Kafa, o que pode ter dado razão ao nome. Conta-se que um pastor notou que suas cabritas gostavam muito de comer uma frutinha vermelha e ficavam mais resistentes e ativas após seu consumo. Ele resolveu experimentar e as esmagou e fez uma pasta. Se sentiu com muito mais vigor.

Ingeri-lo de forma líquida se atribui aos árabes e o comércio entre eles e os europeus e o aumento significativo de consumo do mesmo o trouxe para as Américas com as expedições e suas navegações.

Hoje é respeitado e estudado por aficionados e outros países além do Brasil são produtores respeitadíssimos. Muitos se aprofundam no seu preparo e elaboram drinques especiais e disputados, os renomados baristas.

Já que falamos um pouco sobre suas possíveis origens, vale destacar que é algo delicioso e os puristas afirmam que o correto é saboreá-lo puro, mas se você gosta com açúcar e leite, ou sempre com adoçante, como eu, não se culpe, é verdadeiramente um prazer especial, seja como cada um preferir.

Os coffee-shops, as nossas cafeterias se proliferam sem parar e costumam ser um ambiente agradável, com os mais variados complementos e serviços. Mas ter a possibilidade de saborear seu tipo favorito a qualquer hora ou situação é algo recompensador. Temos uma infinidade de opções e sabores que podem estar ali, bem perto de nós, no conforto e aconchego do lugar único que é a casa de cada um.

O tradicional café coado não perdeu seu valor e existem cafeteiras que podem facilitar a vida qualquer um, mas as máquinas de expressos e suas variações são a versão turbinada do negócio. Não vivo sem e sugiro boas opções nesta revista. Permita-se e fique fascinado com a quantidade de escolhas.

Agora, tenho outros textos para escrever e preciso de uma pausa, para o meu cafezinho. Até o próximo encontro!