Os anos podem e irão passar, mas jamais dissociaremos o mês de junho dos eternos namorados. E cito eternos porque duas pessoas que estejam casadas há alguns ou muitos anos, nada mais são do que um casal com o namoro dando certo por um período mais longo.
E pensando nestes bem-sucedidos com duração prolongada, sugiro que se lembrem de comemorar a data. Não devemos, nem podemos deixar, que a rotina banalize as celebrações e quebre o encantamento das datas especiais.
No dia 12 e nos que antecedem experimente prestar atenção ao redor e verá que é muito raro encontrar alguém comprando presentes, encomendando flores ou saindo para jantar que não esteja apenas namorando, que seja casado de fato. E muitas vezes se algum for casado, pode estar no clima de romance com outra pessoa que não sua metade “oficial”.
Quando vou a restaurantes é comum observar um casal jantando e perceber que pouco ou nada conversam, dificilmente uma risada ou carinho. Estão apenas se alimentando. É tão gostoso dividir experiências, contar pequenas peculiaridades do cotidiano e fundamental: demonstrar interesse verdadeiro pelo universo individual do outro.
Os problemas do dia a dia que surgir ao longo da vida em conjunto tendem a desanimar e muitas vezes as pessoas deixam a vaidade de lado quando convivem com outros por mais tempo. Isso acaba com o romantismo e transforma o relacionamento num “banho-maria”, bastante sem graça e sem tempero.
Sugiro que neste ano os casais mudem esta morna situação estabelecida, e não importa se já fizeram bodas seja do que for, entrem no espírito da coisa e presenteiem e comemorem como o mais pueril dos casais de namorados. Já fizeram isto lá atrás e garanto que foi bom. Repitam a experiência e aproveitem para trocar gestos de carinho e sentir aquela coisa especial, que nos deixa leves, com um sorriso nos olhos. Aliás o nome disso é namorar.