A origem deste símbolo remonta à Roma Antiga. Era costume nas famílias abastadas, preparar uma massa com ingredientes especiais como nozes, frutas secas e mel, simbolizando uma oferenda doce aos deuses. Ele não era degustado, mas esfarelado sobre a cabeça da noiva, semelhante ao ritual do arroz dos dias de hoje.( o que eu não recomendo, acho bem incômodo.) Com isso se esperava e o princípio ainda é o mesmo, prosperidade, sorte e fertilidade.
Os bolos passaram a ser depois símbolo de riqueza, pois o açúcar era algo muito caro. Conta-se que no séc.XV, o bolo de Ludovico Sforza era uma réplica de seu palácio e os convidados atravessavam suas portas. Os franceses tiveram grande participação nestas obras de arte, mas os ingleses acrescentaram andares e colunas.
Sugiro que o corte do bolo seja feito no início da festa. Leva-se o bolo ao meio do salão e eventualmente com pais e padrinhos ao redor todos partilham deste corte simbólico com um brinde e depois o degustarão juntamente com a sobremesa. Isso evita a antiga idéia de que após o partir da iguaria está na hora de partir para casa.
Os norte-americanos costumam congelar a primeira fatia e comer depois de um ano, comemorando o primeiro aniversário. O convidado que quer pedir para levar para casa, desista. Aceite apenas caso oferecido.
Hoje existem verdadeiros artistas especializados nesta área e até bolos cenográficos estão disponíveis para aluguel. Em geral se calcula 100gr. Por pessoa, mas as dietas podem diminuir esta quantidade. Vale a média. Muitas vezes apenas um andar é comestível e os demais compõe o cenário.
O significado do bolo deve relembrar o ato de compartilhar a alegria e o prazer e todos devem entrar no espírito e participar deste gesto tão especial, que é, sem dúvida, um dos mais bonitos e marcantes das celebrações.