Quando decidimos casar, a empolgação toma conta e começamos a delirar freneticamente com a festa mais memorável de todos os tempos. Independente de seu estilo, difícil não lembrar do casamento de Charles e Diana ou, mais recentemente, o do filho Willian e Kate Middleton.
Aliás, caindo na real, e saindo da Realeza, começamos a ver nossos orçamentos, quem vai pagar o quê, e inicia-se aí o planejamento deste evento. Isto é fundamental. Uma festa de casamento bem planejada pode reduzir pela metade os seus gastos.
Vale ressaltar que regras do tipo “a família da noiva paga a festa integralmente”, ou “o noivo é quem paga a viagem de lua-de-mel”, hoje são muito mais flexíveis e variam com a realidade de cada família.
Como organizador de festas, casamentos em sua maioria, costumo conviver muito com noivos das mais variadas situações econômicas e sociais. E não importam as diferenças: existem algumas regras que sempre devem ser aplicadas.
Jamais faça uma festa que vai lhe deixar endividado pelos próximos meses. Já pensou que chato, depois daquela noite linda e inesquecível, um imenso número de noites sem dormir por contas que não se deixam esquecer?
Fazer um casamento menor ou mais simples não é demérito algum e, pelo contrário, tem grandes possibilidades de se tornar extremamente elegante. O simples fato de eliminar o “vale-empada” (aquele famigerado cartãozinho que indica que após a cerimônia apenas alguns eleitos participarão das comemorações) já é uma atitude muito chique. Diminua o número de convidados, porém convide todos para tudo. Ninguém gosta de sentir excluído.
Optar por um coquetel ou um jantar também significa gastar até muitas vezes mais. Hoje em dia temos este querido aliado que é o espumante. Bastante difundido, e com alguns nomes diferentes como processo ou cava, entre outros, de acordo com seu país de origem, é a bebida ideal para festejar. E apesar de não fazer parte da seleta lista dos elaborados na região de Champagne, na França, é muito elegante e delicioso, além de mais acessível. Uma dica: o consumo desta bebida cresceu tanto na preferência de todos, que a conta ideal é uma garrafa para cada duas pessoas.
A mesa de doces é um dos lindos detalhes do casamento, porém conforme a quantidade (para fazer uma mesinha muito mirrada é melhor não fazer) e tipo de forminhas escolhido, ela pode chegar a alguns milhares de reais. A mesma regra vale para o bolo, pois hoje temos boleiras que são verdadeiras artistas em perfeição e minimalismo, mas que cobram de acordo…
O bem-casado, que associamos imediatamente a esta data, pode perfeitamente servir como lembrancinha. Basta anexar um cartãozinho com o nome dos noivos e a data, e assim já cumpre este papel.
Cortar a gravata do noivo ou “passar” o sapato da noiva, chega a beirar o abominável. Não tem nada de engraçado forçar seus convidados, que já lhe mandaram presente (assim espero), e gastaram para se arrumar adequadamente (assim também espero) para a sua festa, a passar por este constrangimento na frente de todos.
Mas também podemos ver pelo outro lado. E caso o dinheiro não seja um limitador para os noivos em questão e eles queiram oferecer uma festa com direito a show, jantar sofisticado, o melhor champanhe e lembrancinhas de prata na saída, isso não tem nada de pretensioso ou ostensivo, desde que seja feito com bom gosto e naturalidade.
O princípio é um só: oferecer à família, amigos e outros convidados, o melhor que você puder, mas sempre com o estado de espírito que deve acompanhar este momento – União, alegria e amor. Felicidades aos noivos!