Este não é nenhum manifesto ufanista, mas é importante não esquecermos o quanto é primordial que tenhamos amor, respeito e dedicação à nossa Nação. Só podemos crescer como cidadãos uma vez que acreditamos na nossa Pátria, e no nosso povo.

Gostaria de estender esta credibilidade aos políticos. Mas o que temos visto é assustador. E vou abordar, única e exclusivamente, meu assunto de referência, a Etiqueta. Começa-se do básico: ser chique é ser correto, honesto, cumpridor dos deveres e obrigações, e procurar – acima de tudo – manter a boa educação.

Nada disso tem acontecido nos últimos tempos nas sessões das CPIs, e pelo que temos podido acompanhar nas exibições da TV Senado, e dos canais abertos também. Se não bastasse o fato de ouvirmos – indignados todos – as barbaridades cometidas contra os cofres públicos, logo nossos, e a falta de decência e comprometimento com a verdade – mentir é muito cafona! -, ainda presenciamos a gritaria, os xingamentos e a falta de qualquer respeito entre aqueles senhores e senhoras, perante milhões de telespectadores.

O que me remete ao amor incondicional e obstinado à Pátria que possuem os norte-americanos, e que já foi diversas vezes tema de debate, e inclusive citado como motivador da barbaridade do 11 de Setembro !!! Nada justificaria esta atrocidade, muito menos nacionalismo de ums ou o fanatismo de outros. Mas tenho que dizer que me parece nobre, quando visito aquele país (por onde já andei não só pelas grandes capitais, mas também por pequenas cidades, fiz faculdade lá), e percebo a bandeira nacional hasteada à porta das casas, e a águia, símbolo deles, ostentada com orgulho.

O desenvolvimento de uma nação vem de cada indivíduo, uma vez que o nosso papel é exercer o direito e cumprir os deveres de cidadão. Aquela pessoa que não joga lixo pela janela do carro, não deixa seu cachorro fazer das calçadas seu “toilette privé”, que respeita os idosos, trata mulheres e crianças com dignidade e amparo e acredita que saúde e educação são um direito de todos. Parece pedir muito?

Abaixo a verdadeira breguice: a atual maloca que estamos presenciando. Por favor, sejamos todos chiques, com licença: dignos de dizer, em tom de orgulho e propriedade – “Sou brasileiro e Muito obrigado!”